SOBRE BOLAS DE FUTEBOL:

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As bolas de futebol possuem quatro elementos: a cobertura, os gomos, o forro e a câmara. Observe esses elementos atentamente nas listas dos itens para verificar a presença de defeitos.

• Cobertura: as bolas de futebol tipicamente têm uma cobertura de couro sintético. Bolas de poliuretano têm bom desempenho nas partidas. Entretanto, você deve escolher bolas mais baratas, como as de PVC, para treinos, pois, apesar de não terem um toque tão bom quanto as de poliuretano, são mais resistentes.

• Gomos as bolas de futebol usadas em partidas profissionais geralmente possuem 32 gomos. Entretanto, algumas ligas usam bolas com 18 a 26 gomos. É mais fácil chutar de efeito as bolas com menos gomos.

• Forro: o forro, feito de algodão ou poliéster, dá a bola de futebol seu formato e toque.

• Câmara: as câmaras armazenam o ar e são feitas geralmente de latéx ou butil. As câmaras de butil possuem um bom toque e retêm o ar melhor que as câmaras de latéx. As câmaras de latéx dão à bola um toque mais suave, mas você precisará enchê-las pelo menos uma vez por semana.

A costura também é um elemento importante na qualidade de uma bola de futebol. Bolas costuradas à mão são mais caras que as costuradas à máquina, mas mais resistentes. As bolas de alta qualidade usam linhas de poliéster ou materiais similares e algumas são reforçadas com kevlar. Compre bolas com gomos colados somente para treinos.
Uma bola de futebol é feita com 32 peças de couro. 12 delas são pentágonos regulares e as outras 20 são hexágonos também regulares. Os lados dos pentágonos são iguais aos dos hexágonos de forma que pudessem ser costurados. Cada costura unia dois lados de duas dessas peças.
Fazer bola de futebol é mais complicado do que se imagina. Seu desempenho em campo depende muito do material e da técnica empregados na fabricação. As antigas bolas de capotão, sonho de criança de quem hoje já passou dos 40 anos, dificilmente seriam chamadas de bola hoje em dia. Feitas de couro curtido, elas aumentavam de tamanho à medida que eram chutadas e, com a chuva, muitas vezes dobravam de peso. No formato, só eram redondas nos cinco primeiros minutos de jogo. Tudo isso mudou muito nos últimos anos. Em vez de couro, as bolas de hoje são revestidas de poliuretano, material sintético mais resistente e impermeável. No interior, uma camada de fibras entrelaçadas mantém a bola sempre redonda e também aumenta sua durabilidade. A câmara de ar, que nos primórdios era feita de uma bexiga de boi, atualmente é fabricada com butil, substância sintética menos porosa do que a borracha e que mantém a bola inflada por mais tempo.

O que nunca mudou foi o modo artesanal de costurar e montar os pedaços da bola, um trabalho que requer muita paciência e precisão. No Brasil, a tarefa é desempenhada por presos em penitenciárias. A Penalty tem convênio com catorze presídios do interior do Estado de São Paulo, que lhe fornecem a mão-de-obra. Um preso costura até quatro bolas por dia, trabalho que lhe rende um dinheirinho. A exploração de mão-de-obra barata é usada em fábricas do mundo inteiro. O maior produtor de bolas do mundo é o Paquistão. Lá, as indústrias pagam 1,20 dólar por bola costurada, o que dá, em média, 96 dólares de renda mensal para as famílias que recebem a encomenda. No Vietnã, potência emergente no negócio, o costureiro de bola ganha apenas 32 dólares por mês para fazer o mesmo serviço.

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